Seja bem‑vindo
Você inscreveu‑se com sucesso e está quase pronto para começar no seu primeiro passo num processo de aprendizagem empolgante e prático. Este curso irá fornecer‑lhe ferramentas eficazes para usar na sua vida.
Este curso está disposto para ser feito passo a passo, com uma sequência de estudo e exercícios para fazer. E como o curso inteiro está contido no seu logon pessoal, pode simplesmente entrar a qualquer momento para progredir nas suas tarefas até à completação.
Nota Importante
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
Nota Importante
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
A confusão ou incapacidade de compreender ou aprender vem DEPOIS duma palavra cujo significado não sabia. Pode ser que não sejam apenas as palavras novas e pouco comuns que não compreendeu.
Um dos factos mais importantes em todo o assunto do estudo é que nunca deve deixar passar uma palavra que não compreenda.
Em cada assunto que abordou e depois deixou incompleto, vai descobrir que havia ali palavras que leu, mas cujo significado não sabia.
Por isso, ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar uma palavra que não compreenda totalmente.
Se o que está a estudar ficar confuso ou parecer que não o consegue compreender, existirá logo antes uma PALAVRA que não compreendeu.
Não avance mais, mas vá para ANTES do ponto em que encontrou dificuldades e encontre a palavra que não compreendeu completamente. Onde vir uma palavra sublinhada, pode clicar nela e terá imediatamente o significado da palavra.
À medida que faz o curso, também pode clicar no menu no topo de cada página do curso onde diz “Glossário” (que é uma lista de palavras e o que elas significam) e isso vai levá‑lo a uma lista de palavras usadas no curso e vai dar‑lhe o significado de cada uma.
Se não consegue encontrar a palavra que procura listada no glossário, pegue num dicionário simples e procure o significado dela.
Muitas pessoas passam tempo a tentar descobrir porque é que não estão a ter sucesso, ou porque é que os seus problemas parecem nunca acabar, ou porque é que alguns dos seus projetos melhoram, mas outros não. O resultado é muitas suposições e poucos resultados. Sem saber como realmente investigar e encontrar os verdadeiros factos, uma pessoa não tem realmente hipótese de descobrir o que está errado ou encontrar soluções corretas.
O que está a faltar é uma maneira de fazer investigações precisas. Em muitos casos, se uma pessoa não compreende algo, é provável que ela aceite a primeira explicação que encontrar, por mais errada que seja. Como resultado, nenhum método real de fazer investigações tinha sido praticado. No entanto, L. Ron Hubbard fez um avanço na lógica (o assunto do raciocínio). A partir desse avanço, surgiu o desenvolvimento da primeira forma verdadeiramente eficaz de procurar e encontrar uniformemente as causas reais para as coisas.
Saber investigar dá‑lhe a habilidade de examinar todos os factos e opiniões, e descobrir as razões reais por detrás do sucesso ou fracasso em qualquer área da vida. Ao descobrir realmente porque é que as coisas estão como estão, você poderá corrigir e melhorar uma situação — qualquer situação. Esta é uma tecnologia muito valiosa para pessoas de qualquer estilo de vida.
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
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Investigação e o Seu Uso
Dia após dia e semana após semana, uma pessoa pode enfrentar muitas circunstâncias desagradáveis na sua vida. De alguma forma, ela consegue superar estes momentos, convencida de que não há muito que possa fazer para melhorar a sua vida. Talvez um projeto planeado com meses de trabalho não tenha o sucesso esperado, a produção no escritório tenha diminuído acentuadamente nos últimos meses ou a aquisição duma casa demore mais do que o planeado. Tais coisas acontecem e são ocorrências comuns para muitos de nós.
Mas estas não precisam de ser os tipos comuns de experiências que acontecem na sua vida. Pode viver uma existência feliz e concretizar os seus objetivos em qualquer área da vida: individualmente, com a sua família, no trabalho ou comunidade. Os objetivos que imaginou para si mesmo podem ser concretizados.
Se estes objetivos não estiverem a ser alcançados ou se estiver numa situação que piorou, existe uma causa real para isso que pode ser descoberta. Normalmente, esta é a ideia que geralmente as pessoas não percebem: as coisas são realmente causadas. Estes não acontecem por acaso. Existem razões por trás de todas as circunstâncias desagradáveis ou difíceis; razões pelas quais pode fazer algo a respeito.
Sem saber disso, o Homem muitas vezes depende da crença de que a magia ou a sorte tem o poder de influenciar a sua vida, ou procura estudar as estrelas para determinar o seu futuro, realmente a pensar que os movimentos de planetas e estrelas podem dizer‑lhe o que será necessário acontecer na sua vida. Nada disso é baseado em razão ou conhecimento. Muitas pessoas apenas esperam em vão (é improvável que tenham o resultado desejado) que mais nada corra mal ou se enganem com a crença de que a vida normalmente é uma luta e “é assim que a vida é”.
Por exemplo, um agricultor num ano de colheita muito pobre não tem uma explicação para isso que faça sentido. Ele não faz ideia de que ele próprio causou esta condição. Porém, se observasse, descobriria que o agricultor não tinha conseguido manter anteriormente as sementes protegidas para a colheita da primavera e, portanto, as sementes foram danificadas por insetos. Sem se aperceber disto, ele poderá inventar uma série de “razões” estranhas ou então dizer que é apenas culpa da má sorte.
Eis outro exemplo: Numa fábrica com baixa produção, o gerente está a transferir pessoal, a contratar novos trabalhadores, etc., num esforço para aumentar a produção antes da falência da fábrica. Mas o gerente pode não ter as habilidades necessárias para realmente examinar como a fábrica está a operar para encontrar a causa real da baixa produção. Se inspecionasse a fábrica, descobriria que os fornecedores das suas matérias‑primas recusavam‑se a entregar porque o escritório que cuida dos assuntos financeiros da fábrica não estava a pagar as contas.
Examinar, resolver e melhorar qualquer situação como esta em qualquer área da vida, exige habilidade em investigação — a habilidade de pensar de maneira razoável ou sensata e chegar à causa real do problema.
A investigação é a descoberta e a classificação cuidadosa de factos. Ao investigar, você está a procurar e examinar os detalhes de algo na tentativa de aprender os factos, especialmente na tentativa de encontrar uma causa.
Quando faz uma investigação adequada, descobre a causa real do problema que está a enfrentar. Por exemplo, em qualquer organização, pode observar que a sua produção estava baixa. Esta não é uma situação boa e deve ser investigada e a causa localizada. As investigações também podem ser usadas na sua própria vida pessoal para melhorar condições.
Ao fazer uma investigação, você deve fazer a pergunta “O que é que não compreendo?” sobre as condições existentes com as quais deseja lidar. Descobrirá que dois factos não concordam — o que significa que são diferentes e torna impossível que ambos sejam verdadeiros — então você não consegue compreendê‑los. Então, você tenta compreender estes dois factos: questiona estes dois factos e obterá outro ponto que não compreende. E, quando tentar compreender este ponto, encontrará então outro facto que não compreende. E algures pelo caminho vai encontrar o motivo ou a causa real para as circunstâncias que está a investigar.
Qualquer investigação deve progredir desta maneira: continuando a fazer perguntas sempre que algo não faz sentido. Por vezes têm de ser colocadas muitas questões, às vezes basta apenas fazer a pergunta “Que barulho é este?” para o levar à fonte duma dificuldade. Eis um exemplo duma investigação feita rapidamente devido a uma situação de emergência: Um engenheiro está de serviço na casa das máquinas do navio. Sendo um engenheiro há muitos anos, ele usa a sua experiência quando observa a sua área. Ele ouve um som sibilante que não deveria acontecer — algo oposto ao que são as condições normais numa casa de máquinas. Ele olha rapidamente para a área e não vê nada que não seja normal, exceto por uma pequena nuvem branca. O engenheiro combina o que vê com o que ouve e vai em direção à nuvem branca para ter uma visão melhor. Ele vê uma válvula partida e desliga imediatamente a linha de vapor (um sistema de tubos que transporta vapor para aquecimento e energia num navio). Acaba o som sibilante.
Resumindo: (a) você encontra uma parte duma organização com mau funcionamento ou o que quer que esteja a investigar, e depois (b) encontra algo que não compreende sobre isso, e depois (c) faz perguntas às pessoas nessa área ligada ao problema ou olha para a área para obter mais informação.
Ao seguir estes passos nesta ordem, você encontrará a causa do problema que pode ser resolvido para que a área funcione de forma correta novamente. Numa organização, pode simplesmente aplicar‑se estes três passos repetidamente, e normalmente será o suficiente para mantê‑la a funcionar bastante suavemente.
Estatísticas (um número ou valor comparado a um número ou valor anterior da mesma coisa) desempenham um papel nas investigações. Uma estatística mostra a produção de uma atividade, área ou organização, comparada com um momento anterior no tempo. Ela reflete se a área está ou não a atingir o seu propósito — se as estatísticas estão a subir, isso quer dizer que se está a chegar mais perto do que se espera da área, já que em qualquer organização a produção deve aumentar e não diminuir.
Ao fazer uma investigação, você procura estatísticas que estão a cair (diminuir). Naturalmente, isso não faz sentido, então você questiona as pessoas responsáveis pela produção que as estatísticas medem. Haverá algo nas respostas delas que não fará sentido para si, por exemplo, elas podem dizer: “Não podemos pagar as contas porque a Josefa está a tirar folga do trabalho para fazer um curso.” Está a procurar apenas algo que não faz sentido. Então, questiona a pessoa que lhe deu essas informações e também fala com a Josefa sobre as contas. Mais cedo ou mais tarde descobrirá a razão real. Neste caso, digamos que descobre que a Josefa está a fazer um curso de contabilidade porque não sabia como lidar adequadamente com as contas. Como resultado, ela tinha medo de pagar as contas até concluir o curso. Agora que encontrou a causa correta, é fácil trabalhar para resolver isso. A empresa realmente tem muito dinheiro para pagar as contas, e isso é feito imediatamente, além de garantir que a Josefa conclua o seu treino e saiba como fazer a contabilidade.
À medida que segue o trilho das coisas que não consegue compreender, uma das duas coisas a seguir acontecerá: Ou chega a um beco sem saída (um curso de ação que não produz resultados) e não avança, em cujo momento você volta a um ponto anterior da sua investigação onde as coisas estavam a começar a fazer sentido, ou onde as suas perguntas trazem mais informações úteis. E se produzir mais informação, encontrará mais coisas que não consegue entender e que pode averiguar.
Ao deparar‑se com dois factos que são contrários (opostos) um ao outro, você faz perguntas sobre esses dois factos e percebe outro ponto que não compreende. Você continua neste percurso de coisas que não compreende até que a razão real seja localizada.
Dito de outra forma, para dar uma ideia mais clara, a perícia de fazer esta investigação pode ser comparada a encontrar um pedaço de corda a sobressair — algo que não consegue compreender — e inquira mais para achar o fio à meada. Conforme puxa o fio, vai encontrar o gato. Você puxa o fio por meio de fazer mais perguntas, e aparece um gorila bebé. Puxa um pouco mais, e aparece um tigre. Agora puxa novamente e uau! Aparece um tanque General Sherman (um tanque grande e poderoso com o nome dum general famoso)! Era isso que estava a procurar, a razão real da dificuldade que deseja resolver.
Está a ver? Não é sensato que as pessoas sejam preguiçosas ou estúpidas. Na base do problema, encontrará a causa real das pessoas que não tomam nenhuma medida numa organização que está a ter dificuldades ou que está com algum transtorno que parece não se resolver.
Quando tiver o seu “tanque General Sherman”, pode entrar em ação.
Há sempre uma razão por detrás duma estatística má ou duma condição má. Faça perguntas às pessoas envolvidas até que tenha descoberto a razão real. Nunca será “a Joana não é inteligente”. É mais provável que seja a Joana foi contratada como dactilógrafa, mas nunca soube dactilografar. Ou o executivo encarregado da área nunca vem trabalhar.
A razão real para uma estatística que cai é sempre algo que pode ser facilmente compreendido. E se fizer perguntas suficientes, obterá a razão real e poderá tomar medidas eficazes.
Esta técnica de investigação, embora muito simples, é altamente eficaz porque obtém bons resultados. Pode ser aplicada quando enfrentar problemas simples ou até mesmo difíceis de compreender para encontrar a razão real que os está a causar. Isto ajuda‑o a resolvê‑los.
Conforme pratica a investigação, as suas perícias melhorarão. Pode aprimorar as suas perícias e torná‑las mais eficazes para poder ver instantaneamente algo que não compreende e tomar medidas. Embora essa habilidade não seja natural nas pessoas — elas não nasceram com ela — você pode facilmente adquirir a perícia.
Para tornar as investigações ainda mais rápidas e eficazes, deve ser capaz de compreender e aplicar os princípios da lógica — um assunto que foi mal‑entendido e ficou muito confuso, sem uma boa razão. Este já não é o caso. No próximo artigo, aprenderá os fundamentos relativos à lógica.