Seja bem‑vindo
Você inscreveu‑se com sucesso e está quase pronto para começar no seu primeiro passo num processo de aprendizagem empolgante e prático. Este curso irá fornecer‑lhe ferramentas eficazes para usar na sua vida.
Este curso está disposto para ser feito passo a passo, com uma sequência de estudo e exercícios para fazer. E como o curso inteiro está contido no seu logon pessoal, pode simplesmente entrar a qualquer momento para progredir nas suas tarefas até à completação.
Nota Importante
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
Nota Importante
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
A confusão ou incapacidade de compreender ou aprender vem DEPOIS duma palavra cujo significado não sabia. Pode ser que não sejam apenas as palavras novas e pouco comuns que não compreendeu.
Um dos factos mais importantes em todo o assunto do estudo é que nunca deve deixar passar uma palavra que não compreenda.
Em cada assunto que abordou e depois deixou incompleto, vai descobrir que havia ali palavras que leu, mas cujo significado não sabia.
Por isso, ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar uma palavra que não compreenda totalmente.
Se o que está a estudar ficar confuso ou parecer que não o consegue compreender, existirá logo antes uma PALAVRA que não compreendeu.
Não avance mais, mas vá para ANTES do ponto em que encontrou dificuldades e encontre a palavra que não compreendeu completamente. Onde vir uma palavra sublinhada, pode clicar nela e terá imediatamente o significado da palavra.
À medida que faz o curso, também pode clicar no menu no topo de cada página do curso onde diz “Glossário” (que é uma lista de palavras e o que elas significam) e isso vai levá‑lo a uma lista de palavras usadas no curso e vai dar‑lhe o significado de cada uma.
Se não consegue encontrar a palavra que procura listada no glossário, pegue num dicionário simples e procure o significado dela.
É fácil sentir‑se ansioso quanto ao estado do mundo. Ligue a TV, leia o jornal ou aceda a qualquer site de notícias. Tudo o que vemos é desastre: terramotos, inundações, guerras, motins e crime.
Parece que acontece em todo lugar: noutros países, no nosso próprio país e até mesmo perto de casa.
Pode fazer‑nos sentir impotentes. Não só parece que o mundo é perigoso, mas que está a ficar cada vez pior todos os dias.
Mas há algo importante a saber sobre tudo isso. O ambiente não é de facto tão perigoso como pode parecer.
L. Ron Hubbard descobriu que existem certas pessoas que têm o propósito de tornar o ambiente tão ameaçador quanto possível. E ele forneceu soluções que qualquer pessoa pode usar para superar os seus medos e lidar melhor com o seu ambiente.
Neste curso, irá aprender os passos que pode dar para reduzir a ameaça no ambiente. Também aprenderá como ajudar outras pessoas a superarem os seus medos de modo que possam lidar com o seu ambiente de forma mais eficaz. A informação contida no curso pode trazer uma enorme influência calmante e levar a uma vida mais feliz e mais bem‑sucedida.
Ao fazer este curso, certifique‑se muito bem de nunca deixar passar por uma palavra que não compreenda totalmente. A única razão pela qual uma pessoa desiste dum estudo ou fica confusa ou incapaz de aprender é porque deixou passar uma palavra que não foi compreendida.
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Quão Perigoso É o Ambiente?
Ambiente significa o que está ao seu redor: as pessoas, coisas e lugares que estão perto, nos seus arredores. O ambiente é uma coisa muito ampla. Qualquer coisa no seu ambiente, perto ou longe, que o poderia afetar na sua vida, faz parte do seu ambiente.
Muitas pessoas não só têm certeza de que o ambiente é perigoso, mas que está a ficar cada vez mais perigoso todos os dias. Para muitas pessoas, o desafio é maior do que aquilo com o qual elas acham que conseguem lidar.
Entretanto, a verdade dos factos é que o ambiente é fabricado para parecer muito mais perigoso do que realmente é.
Muitas pessoas são produtoras profissionais dum ambiente perigoso. Isso inclui profissões que requerem um ambiente perigoso para a sua existência, tais como os políticos, a polícia, os jornalistas, os agentes funerários e outros. Eles “vendem” um ambiente perigoso. Se eles não vendem um ambiente perigoso, sentem que vão à falência. Assim, o interesse deles é tornar o ambiente muito mais perigoso do que é. O ambiente já é perigoso o suficiente, mas eles tornam‑no muito mais perigoso.
Um exemplo óbvio pode ser visto nos jornais. Não há nenhumas notícias boas. Eles relatam más notícias e desastres e principalmente ignoram boas notícias, fazem o ambiente parecer cheio de ameaças.
Outro exemplo é um político que deseja ser eleito, que dá discursos sobre como a área está cheia de crime e violência e que só ele pode fazer algo a respeito. Sim, existe crime e violência na área. Mas ele faz parecer ainda pior do que isso para levar as pessoas a votarem nele.
Vamos livrar‑nos da ideia falsa que se têm dado às pessoas sobre o ambiente. Há alguns anos, alguém veio com a ideia de que as pessoas em certas partes do mundo não faziam progresso suficiente porque não tinham desafio no ambiente. Um desafio é algo que testa as capacidades de alguém e requer que use os seus melhores esforços.
Um dos países que essa pessoa estava a pensar era o México. Ela provavelmente tinha visto um póster turístico com uma imagem dum mexicano, ao sol, sentado, encostado à parede com o sombrero sobre os olhos e um xale sobre os ombros. Então, disse que o mexicano não tem sucesso porque ele não tem desafio suficiente no seu ambiente. Ela disse que a razão pela qual as pessoas na América do Sul não estavam concretamente a ter sucesso com os seus países era porque elas não tinham desafio suficiente no ambiente.
É improvável que ela tenha falado com mexicanos ou sul‑americanos. Ela parece ter obtido as suas ideias sobre a vida por meio de ler livros escritos por pessoas como ela, que tinham passado a maior parte do tempo em bibliotecas.
Aqui está outro exemplo da mesma teoria. Nas Filipinas, um homem branco que se levanta e diz aos Igorotes (uma tribo que vive no norte da região montanhosa): “Agora, se vocês simplesmente fizerem um caminho da vila até o rio e pegarem num carro de manhã, forem até ao rio, encherem um tanque de água e o trazerem aqui, as mulheres não terão de fazer essa caminhada até o rio. E devem realizar este projeto de imediato.” Ele fica chocado porque eles não fazem isso de imediato. Ele vai‑se embora e diz: “Ha‑ha! Estas pessoas não têm desafio suficiente no seu ambiente. Elas não têm nada para estar à altura, não são como nós no ocidente. No nosso ambiente temos desafio.”
Será que esse indivíduo teve desafios no ambiente dele? A mãe abriu‑lhe a boca para lhe dar uma colherada de cereais ao pequeno‑almoço e o seu pai preencheu todos os cheques para pagar a faculdade por ele. O seu caminho tinha sido pavimentado em todas as direções com maquinaria e veículos. O ambiente tinha sido preparado. Então é claro que ele podia ficar ali e ser veemente e audacioso.
Qual é o ambiente real de um Igorote nas Filipinas, enquanto ele está ali sentado perto duma fogueira a ouvir essa pessoa a dizer‑lhe como ele tem de fazer um caminho até o rio? Ele tem um filho pequeno e pensa que este é um menino muito bonito. Mas ele sabe que esse menino não tem uma chance de viver até aos sete anos devido à doença, à má alimentação e a outros problemas. Ele sabe que quando a época das chuvas chegar, elas serão tão pesadas que cada semente que plantou será arrancada da terra e os campos ficarão completamente destruídos. Se ele puder salvar alguma coisa disso, talvez ele possa viver alguns meses mais. Ele sabe muito bem que tudo o que tem de fazer é caminhar debaixo da árvore errada para ser mordido por uma cobra venenosa e esse será o seu fim. Por outras palavras, ele já sabe que não vai conseguir viver, então porquê tentar?
Não é que não exista desafio no ambiente. É que o desafio é esmagador, o que significa que é tão grande que qualquer pessoa pode sentir que não é capaz de lidar com isso.
Algumas pessoas gostam de contar este tipo de história: um jovem pintor está a viver em Terre Haute, uma pequena cidade nos Estados Unidos no estado de Indiana. Ele não tem nenhum amigo e acaba por se mudar para a cidade grande. As pessoas veem isso como algo importante. O ambiente não oferece nenhum desafio, dizem elas, e é por isso que ele se mudou para a cidade grande para que tivesse mais desafio. A sério? A razão pela qual ele se tornou pintor em primeiro lugar é porque ele não queria trabalhar na loja local com um indivíduo chamado Butch Gregerty, a atirar fardos de feno por aí. Esse indivíduo intimidou‑o durante o jardim de infância, a escola básica e a escola secundária. Agora teria de trabalhar para ele no armazém local. Esse é um desafio demasiado grande.
Também, ninguém está ali a comprar os seus quadros. Ninguém o chama de “senhor” nem lhe demonstra respeito pelo que faz. O ambiente é pouco amigável. Tanto quanto pode ver, ele não tem nenhum futuro como artista. Ele não é capaz de comunicar bem com as pessoas na sua comunidade, então ele sente que não está a contribuir para ela. Na sua linha de trabalho, ele corre o risco de morrer à fome. Esse é um ambiente muito hostil. Então, ele vai para um ambiente mais amistoso: Greenwich Village, Nova Iorque.
Assim, chegamos à conclusão de que se uma pessoa não foi capaz de fazer o que quer da sua vida, então está num ambiente que ela acha esmagador. Os seus métodos de tomar conta desse ambiente são inadequados para a sua sobrevivência. A sua existência é tão apática ou tão infeliz quanto o seu ambiente lhe parece ser esmagador.
Se podemos compreender essa descoberta, já demos um passo para ajudar uma pessoa a lidar melhor com o seu ambiente.